Há um tipo de pessoas que me irrita profundamente. Aquelo tipo que não resolve os problemas que tem porque não quer. Dá vontade de distribuir chapada como se não houvesse amanhã.
É-me impossível sentir qualquer tipo de pena, solidariedade ou respeito por esta gente. Por quem está na merda porque quer. E digo que querem, porque já se encontram nessa situação há tempo suficiente para saberem o que têm a fazer. Por já terem sido alertados milhentas vezes por quem, de facto, os quer bem e, mesmo assim, continuam a dar oportunidades sem conta a quem as trata mal, as põe em último lugar na sua listinha de prioridades and so on and so on.
Querem ser respeitados (e têm todo o direito), mas depois não se respeitam. Afinal existem milagres e ninguém em contou?
E ainda não percebem porque é que, quem esteve sempre ao seu lado a passar a mão nas costas, a dizer-lhes as coisas como elas são, a abrir os olhos, a dizer verdades difíceis de ouvir mas que têm que ser ouvidas, aquelas pessoas que, basicamente, estiverem sempre lá, se fartaram. Não percebem. Não conseguem entender.
Tenho para mim que sofrem de um qualquer défice de inteligência.
No que me toca em termos de relacionamento com esta gente, eu até posso repetir a mesma coisa uma, duas ou até três vezes (e já é muito), mas uma das minhas características é a falta de paciência. Como tal, à terceira (se mantiver a serenidade até aí), deixo de ter qualquer opinião sobre o tema. Afundem-se para aí para verem se me preocupo.
Querem uns abanõezinhos, umas chapadinhas ou outras demonstrações de amor que tais? Ora vamos lá ver quem dá mais, a licitação mais alta ganha!
Gostam que vos faltem ao respeito? Força nisso!
Deliram com a falta de respeito que vos têm? É à vontade do freguês.
Não me façam é assistir a filmes de 3ª categoria ou me venham chorar no ombro.
A irritação que me provocam é inversamente proporcional ao respeito que lhes nutro.