"You were born an original. Don't die a copy!" - John Mason

segunda-feira, 5 de março de 2012

O Caio


“Ele pode pensar em você. Todos os dias. E, ainda assim, preferir o silêncio”.

Caio Fernando Abreu diz que sim, eu acho que não.

Posso estar a ser um pouco idealista mas quando se quer, gosta, deseja, faz-se por isso (independente de qualquer coisa, quando se quer, a vontade ganha sempre… ou quase). 

Dizemos, tentamos, arriscamos. E sim, têm que ser estes três verbos em conjunto.  
Já diziam os Extreme “More than words is all you have to do to make it real”. É que só dizer, também não basta. Falar é fácil. Agir de acordo com o que dizemos é que faz com que o outro perceba que é mesmo assim. Porque eu posso dizer, todos os dias, que tenho saudades. Mas se não fizer por estar com ele, de que lhe serve dizer que gosto e que tenho saudades? O que vai ele fazer com essas palavras, se o que lhe mostro é o contrário?
Quando há querer não há preguiça, não há sono (hoje durmo menos, amanhã durmo mais. É simples!) e tentamos aproveitar a pouca disponibilidade existente. Nem que seja só o tempo de lhe ir dar um beijo e vir embora.