"You were born an original. Don't die a copy!" - John Mason

sexta-feira, 8 de junho de 2012


Ele roubou-lhe um beijo quando ela estava muito longe de sequer imaginar. Nunca pensou que aquilo pudesse acontecer. Não com ele. Não por iniciativa dele.
Deve ter ficado chocada, pois quase que o tratou mal e mandou-o embora, não queria que ninguém visse.
Não pensou que os joguinhos passassem disso mesmo, jogos. Brincadeiras engraçadas que lhes afagavam o ego, mas que eram só isso.
Antes de ir embora, ele, provocador, disse-lhe ao ouvido que tinha gostado do beijo. Teve como resposta um risinho nervoso e zero de palavras. Aquilo não estava a acontecer.
Ela não estava apaixonada por ele mas aquilo mexeu com qualquer coisa no seu interior.

Dias mais tarde encontraram-se.
Fluía a conversa, os risos, os sorrisos, os olhares… os beijos. Daqueles perfeitos, que transportam os intervenientes para uma outra realidade.

Ouviu coisas da boca dele que sabia não serem verdade mas que, no fundo, até tinha esperança que fossem. Canção do bandido perfeita e ela a não acreditar, acreditando.
Sabia não ser por mal que ele lhe dizia, entre outras coisas, que tinha a certeza que se ia apaixonar. Assim como não era fingido da parte dela dizer-lhe que não era pessoa de se deixar levar facilmente.
Ambos acreditavam no que estavam a dizer e ninguém os pode culpar por isso.
Despediram-se para voltarem a ver-se muito pouco tempo mais tarde. A última vez, sozinhos.

Por entre os beijos em que as bocas encaixavam na perfeição, ele disse-lhe que tinha pensado muito nela mas que tinha que controlar para lhe dizer alguma coisa. Ela disse para não se preocupar pois controlava-se pelos dois. Ele não acreditou.

E tinha razão. Em parte. 
Ela sabe como se controlar. É, inclusive, perita no assunto.
Só não consegue esquecer o que começou a sentir.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Êta, coisa boa!

Opá, vocês sejam sinceros comigo: É muito mau eu andar viciada em coisas deste género?



É caso para procurar ajuda profissional, fazer terapia, internar-me num centro de desintoxicação, qualquer coisa?

Sejam sinceros, eu aguento!