"You were born an original. Don't die a copy!" - John Mason

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Psicopatia



Ao ler este post da Bad Girl, lembrei-me de uma pessoa que conheço, apesar da situação não ser a mesma.

O que sinto desta pessoa, é nojo. Repulsa. Não consigo sentir nada para além disso.
Dizem que pena é o pior sentimento que se pode ter por alguém. Eu também pensava que sim, mas com esta criatura, vi que estava errada. Pena é algo demasiado bom para se ter por esta coisa.
Não consigo explicar por palavras este nojo que sinto. Nunca senti nada assim por ninguém e ainda bem.

Não me entra na cabeça como é que alguém pode ser assim. Levar pessoas a gostar e confiar e depois só fazer merda.

Ser amiga da duas pessoas e inunda-las de mentiras um do outro até que estes acabem.
Inventar gravidezes para chamar a atenção das pessoas e depois, quando já não dá mais para continuar com a mentira, inventa abortos.
Inventar que namora com um homem, quando este é namorada da amiga.
Inventar a compra de uma casa, combinar um jantar de inauguração mas essa casa nunca chegou a existir e o jantar de inauguração nunca chegou a acontecer ou porque a casa ainda não estava pronta, porque havia um problema com a canalização ou porque faltavam algumas coisas para a sala.
Inventar que outra amiga tem muitos ciúmes dela, porque esta supostamente namora com um homem que a amiga supostamente gosta.
Inventar um carro que nunca existiu. A razão de nunca ter sido vista com o mesmo foi porque o assaltaram ou partiram-lhe os vidros e não podia levar o carro. A razão de já não ter carro foi porque teve um acidente e o carro ficou irreconhecível e foi para a sucata.
Quando se saía para algum lado, a pessoa em questão nunca conduzia ora porque tinha um pulso aberto ou uma dor no braço. Tudo isto para esconder que não tinha carta e claro, sendo assim, nunca poderia ter tido um carro.
Inventar namorados também foi uma das muitas façanhas. Namorados com quem nunca ninguém a via. Chegou ao ponto de inventar mortes da família do suposto namorado, como razão para este não a acompanhar.

Resumindo: Inventar toda uma vida. Muito social, com muito amor, muitos amigos e muito sucesso.

Todas estas estórias foram ditas a pessoas que ela pensava que não falariam entre si. Enganou-se. Tudo isto são coisas que foram descobertas anos depois. Quando, em certas situações, já não havia volta a dar.

Gentinha desta devia estar internada. Já foi posta contra a parede, foi dito para se tratar mas esta coisa não tem remédio e não tem consciência. Vai continuar a viver a vida dos outros e brincar ao faz de conta. Levar pontapés no cu à medida que as pessoas vão descobrindo.
Deve ser triste viver assim e eu não tenho pena nenhuma. Tem tudo o que merece.

Nojo, muito nojo!

13 comentários:

  1. Conheço uma ou duas assim. Mas ainda são novinhas, ainda não apuraram o nível da mentira.

    Raios que há gente mesmo louca... e reles. Nojo, MUITO NOJO.

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  2. Mentirosos compulsivos. Mentem com uma convicção extrema. É o meu patrão, tal e qual. Inventa uma vida que não tem, e tem o descaramento de falar dela à frente de pessoas que sabem que ele está a mentir...

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  3. No último ano vi-me no meio de uma situação em que uma das partes inventa coisas mirabolantes. Já não bastava dizer mal de pessoas que não conhece, a quem nunca pôs a vista em cima. Não sei como é o caso desta pessoa que te mete nojo, Margarida, mas a pessoa do «meu» caso arrisca-se mesmo a dois anos de prisão efectiva graças às suas mentiras...

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  4. Parece-me que toda a gente tem uma pessoa assim na vida. Eu também tenho, ou melhor, tive. Porque fazer com que essas pessoas deixem de fazer parte da nossa vida é o mais acertado.

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  5. Gente assim apenas merece o mais profundo dos desprezos...

    :)

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  6. Essas pessoas estão doentes. Precisam de ajuda médica. Mas claro que as pessoas desse género que passaram pela minha vida não receberam a minha ajuda. Não consegui perdoá-las, mesmo sabendo que estavam doentes.

    Shame on me?

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  7. Porra, olha que conheço muita gente louca mas esta supera todas. Acho que estas pessoas deviam ser tratadas, internadas. São perigosas´até para elas mesmas. beijos

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  8. S*:
    A palavra certa é mesmo nojo. Muito!

    Ana:
    Sim, mentirosa compulsiva é o que ela é. E as dela são muito mais elaboradas que as do teu chefe.

    Storyteller:
    O caso desta pessoa que conheço, é basicamente tudo isto que escrevi, apesar de não ter escrito as mentiras todas. Apesar de graves, não me parece que o teor das mesmas seja razão para esta ir presa. Mas para ir para um manicómio tem todos os requisitos e mais alguns.
    Para essa pessoa que conhecer estar em risco de ir para a prisão, nem quero imaginar as mentiras que contou...

    Vera:
    Sem dúvida alguma que essa é a melhor solução.

    Ulisses:
    Não sem antes viver uma grande humilhação, é o mínimo que esta pessoa merece. Chamem-me má ou o que quiserem mas não consigo ter pena nenhuma.

    Marguerita:
    Shame on you? No way! Compreendo-te perfeitamente e a minha posição é a mesma que a tua.
    Insensível? Chamem-me o que quiserem. Para mim, morreu!

    Pipoca:
    Perigosa é outra das palavras que se aplica a esta criatura. E sim, internada seria a melhor solução.

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  9. @Margaria

    Ainda assim (e compreendendo-lhe agora o sentido que deu "à coisa"), mantenho a mesma fórmula de actuação.

    E esta pessoa, com todo este conjunto de atitudes, não precisa claramente de ajuda (seja ela familiar, dos amigos, ou até de ajuda médica e especializada)?

    O que pretendo, uma vez mais, reiterar, é que quem age desta, e de outtras formas, tresloucadas sofre muito, com toda a certeza. E quanto menos compreensão encontrar à sua volta, pior irá continuar a fazer, até encontrar aquilo que procura incessantemente sem nunca encontrar, sendo que ela, ainda não o sabe: "Resumindo: Inventar toda uma vida. Muito social, com muito amor, muitos amigos e muito sucesso." No fundo, esta sua própria frase resume (e bem) tudo o que essa pessoa quer. Ajudem-na, talvez, a encontrar a melhor forma de consegui-lo, em vez de criticarem de forma destrutiva.

    Atenção, não sou a Madre Teresa, ok? Nem um Padre disfarçado, garanto-lhe. Sou uma mulher como tantas outras que por ai há, que já errou, já fez muita merda, e ainda vai levar muito na cabeça. Mas sobretudo sou alguém que nunca se viu ajudada (ou ajudou) com atitudes vingativas, rancorosas e cheias de mágoa. Dar para receber. Semear para colher. E embora isto possa, mais uma vez, parecer discurso de paróquia, não é. É uma verdade universal e incontornável em TUDO na vida.

    Maria S.M

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  10. Maria S.M.

    Já tentaram ajudar esta pessoa. Foi confrontada com tudo o que fez e foi oferecida companhia para ir ao médico. Caiu tudo em saco roto. Quem a tentou ajudar, a mais não é obrigado. Os pais estão cientes do problema desta pessoa. Se não fazem nada, os outras, aqueles a quem ela envolveu em estórias mirabolantes e criou um mundo alternativo, não têm obrigação de nada.

    Eu, pessoalmente, não ajudo nem irei ajuda-la no que quer que seja. Esta pessoa não tem consciência, pelo que não me parece que sofra assim tanto e se sofrer, a mim não me abala nada. Tem o que merece e por mim continuará a sofrer. Torno-me numa cabra sem coração com quem se mete comigo ou com as pessoas que gosto.
    Não consigo ter um sentimento mais nobre que este, quando toca a este tipo de pessoas.

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  11. That's my kind of girl. Uma mulher em que a vida dela é sempre excitante e misteriosa, a mulher ideal com quem se ter uma relação extra-conjugal. N tens por acaso por aí o contacto dessa delícia, pois n?

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  12. Hã? como assim? mas essa pessoa existe? nao posso crer que exista gente assim mentes doentes só pode.
    kis :(

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  13. noiseformind:

    Tens a certeza que queres o contacto? Mas tens mesmo? Olha que te vais arrepender ahahahahah.
    Mas se quiseres, eu dou!

    AVOGI:
    Infelizmente sim, existe! Não é fruto da minha imaginação.

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