"You were born an original. Don't die a copy!" - John Mason

sábado, 14 de agosto de 2010

Filhos da puta

Todos os anos é a mesma coisa. Uma tristeza, uma vergonha, uma revolta gigante.
Como é possível existirem coisas (não me parece que lhes possamos chamar pessoas) que conseguem pegar fogo ao que quer que seja? Destruírem a natureza, trabalhos, sacrifícios de uma vida e a própria vida de algumas pessoas?

Dá-me pena ver as pessoas chorar, desesperar por terem perdido tudo o que tinham. Por, em minutos, terem visto tudo a desaparecer sem poder fazer nada.
E a tristeza que assola? Aquele que aparece ao ver pessoas a lutar contra o inferno, em prol dos outros. Pessoas que dão tudo por tudo, magoam-se e chegam até a morrer.
O meu irmão já foi bombeiro e ia ficando num incêndio que um qualquer filho da puta decidiu atear.

Neste momento oiço a sirene dos bombeiros, não vejo fogos, mas à minha frente, da janela do meu quarto, da janela da minha sala, vejo uma serra que era verde (embora ainda recuperar do ano passado e de todos os outros anos), ardida.

Como é possível alguém ser tão frio, cobarde, frustrado, mesquinho, tão pequenino?
Deviam ARDER todos, literalmente! E lentamente, muito lentamente.

4 comentários:

  1. Sentir o mal que causam aos outros. Remédio santo.

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  2. E porque presumes que são todos filhos da puta? Eu aposto que muitos deles até são filhos de mães muito respeitáveis.

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  3. São todos inimputáveis, coitadinhos.
    A minha teoria é de que se o Mundo tem gente a mais, bem podiam começar o desbaste pelos montes de merda que andam por cá só para lixar o que resta de bom no planeta.
    Metade da população ia com os porcos e, podes crer, nós ficávamos no paraíso.

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  4. Deixa-me tão, mas tão triste que isto aconteça... :(

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